Quero apenas deixar duas indicações para reflexão.
Loucas de Pedra Lilás - Onde você mora? - Loucas pelo direito de decidir
Especializadas em promover via teatro e com humor, as posturas cidadãs quer sejam nas relações entre homens e mulheres, quer sejam nas questões urgentes e atuais como educação sexual e reprodutiva ou ainda prevenção e combate à violência, entre outras. http://www.loucas.org.br/
O aborto dos outros
"O Aborto dos Outros" é um filme sobre maternidade, afetividade, intolerância e solidão. A narrativa percorre situações de abortos previstos em lei ou autorizados judicialmente, feitos em hospitais públicos, e situações de abortos clandestinos. O filme mostra os efeitos perversos da criminalização para as mulheres e aponta a necessidade de revisão da lei brasileira. http://www.oabortodosoutros.com.br/index_pt.html
Lê.
quinta-feira, 8 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
1,99 - Um supermercado que vende palavras
Assisti 1,99- Um supermercado que vende palavras, e a cada cena que se passava, lembrava muito de tudo o que vivenciamos mas ao mesmo tempo não conseguia descrever o que exatamente era, pois é cheio de simbologias, me fazendo querer refletir cada detalhe de sua arte. Talvez um grande supermercado que é vida e o comportamento humano, sendo assim, difícil de compreender de imediato, leva um tempo até digerir. Ás vezes confunde e chega a parecer sem sentido.
Os personagens parecem com robôs, inexpressivos. Circulam de um lado ao outro em busca de algo que não sabem ao certo, enquanto há mais alguns do lado de fora esperando entrar para este mundo do consumo por fetiche e quando isso acontece, continuam sem saciar seus desejos. Os de dentro usam roupas brancas e os de fora colorido, talvez um contraste social?
Sem diálogos, comunicação feitas apenas pelo visual, frases pelo mercado, um silêncio e passividade diante da violência, acompanhado por uma trilha sonora marcante.
Os personagens parecem com robôs, inexpressivos. Circulam de um lado ao outro em busca de algo que não sabem ao certo, enquanto há mais alguns do lado de fora esperando entrar para este mundo do consumo por fetiche e quando isso acontece, continuam sem saciar seus desejos. Os de dentro usam roupas brancas e os de fora colorido, talvez um contraste social?
Sem diálogos, comunicação feitas apenas pelo visual, frases pelo mercado, um silêncio e passividade diante da violência, acompanhado por uma trilha sonora marcante.
Me surpreendi com a entrada dos Barbatuques provocando os seguranças do mercado.
Caixas vazias com palavras que podem ser entendidas como os desejos e a compulsão de compra que é ditada pela propaganda.
A ideia de fazer um supermercado inteiramente branco saiu da leitura do livro "No Logo", (em português Sem Logo – A Tirania das Marcas em Um Planeta Vendido), da jornalista canadense Naomi Klein. Neste livro ela faz um rigorosa e surpreendente análise de como as grandes marcas têm necessidades intrínsecas de se "fetichizar" ao infinito para sobreviver.
“Consumir tornou-se, para a maior parte das pessoas, uma fonte de prazer quase orgástica; e introduzir o cartão na fenda do caixa eletrônico iguala-se, portanto, ao ato sexual em si.”
Não vou me alongar muito por aqui, prefiro que façam suas próprias reflexões. Deixo o vídeo com a primeira parte (encontra-se o restante no youtube) , vale ver até o fim.
Que palavra compraria por 1,99?
Lê.
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