Ela desistiu de tentar se adaptar
desistiu da perfeição movediça
desistiu dos dogmas alheios
resistiu para enfim libertar.
Ela desistiu de ser vencedora
desistiu de ser um fantoche
desistiu das jaulas "protetoras"
resistiu para enfim caminhar.
Ela desistiu de corresponder expectativas
desistiu da maquiagem no rosto
desistiu de tentar se enquadrar
resistiu para enfim cicatrizar.
Ela desistiu dos relacionamentos de bolso
desistiu da vida coisificada
desistiu das multidões solitárias
resistiu para enfim respirar.
Ela rompeu com a superfície
sorriu com a profundeza do olhar
percebeu todo o horizonte a sua espera
que há muito precisava despertar.
Nossa, estou muito feliz...sinto-me lisonjeada por ter um poema meu publicado aqui. Admiro por demais esse blog e a pessoa incrível que escreve nele! Obrigada, obrigada mesmo!
ResponderExcluir[tio.taz] Eu não sei como cabe tanto orgulho de ter pessoas como vocês ao meu lado. Nívea, meus mais sinceros parabéns pelo poema, perfeito... e parabéns à Barata pelo blog, sempre muito bom!!
ResponderExcluiré senhorita Nívea... como não pensar que a sua presença brilha em meio à escuridão?
ResponderExcluirEsse seu poema traz consigo a força de um soco, que as vezes precisamos para poder acordar...
Não posso dizer outra coisa que não agradecer pela sua existência crítica.
quando li, me lembrei imediatamente de uma musica que gosto muito profundamente... Porque é as vezes é preciso desistir...
"Ele Disse Não
Inocentes
Ele apenas se recusou
Antes que fosse tarde demais
Pois sabia que se aceitasse
Não poderia voltar atrás
Em seu olhar estava a resposta
Mas ninguém conseguiu entender
E ficaram a se perguntar
Por que?
Ele disse não!
Ele disse não!
Ele disse
Ele próprio fechou suas portas
Ele próprio se proibiu
E ninguém conseguiu entender por que
Ele disse não!
Ele nunca iria aceitar
Que suas palavras se perdessem no ar
Queria que elas fossem livres
Sem regras para as governar
Não queria se prostituir
Não queria se enganar
Decidiu então se calar
Ele disse não!
Ele disse não!
Ele disse
Ele próprio fechou suas portas
Ele próprio se proibiu
E ninguém conseguiu entender por que
Ele disse não!
Muita coisa podia ter mudado
Mas ele nunca ia se perdoar
Se perdesse o controle das coisas
E acabasse por se entregar
Queria fechar os olhos e dormir
Olhar no espelho e poder se ver
Não queria participar dessa farsa
Como eu
Como você
E ele disse não!
E ele disse
E ele disse
Ele próprio fechou suas portas
Ele próprio se proibiu
E ninguém conseguiu entender por que
Ele disse não!
Ele disse não!
Ele disse não!
Ele disse não!"
Amanda.
[tio.taz] bem lembrada a música, mandrake!
ResponderExcluirEscrito por encomenda para a blogueira
ResponderExcluirNão, escrito pq ela sentiu isso e representa muito pra ela. Apenas usei o Ctrl C Ctrl V por compartilhar das idéias. Arrazou Nívea!! Nunca reprima sua vontade de... desistir!
ResponderExcluirSei do Ctrl C Ctrl V ao que se refere esse poema aqui postado, e sei que é algo feito não em larga escala de produção, e que tem uma significação para autora Nívea, mas lendo o poema pude perceber que são as palavras certas, e que a blogueira não só compartilhou a idéia, mas se identifica com o mesmo, já que ela também renunciou a adaptação, e desistiu também.
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