Sinta o peso desse corpo.
Ele vale muito quando o querem,
no mercado de corpos,
e nada quando a culpa só pertence,
à seu dono.
Ah! O dono!
Quem é mesmo?
Retalhem-no se for preciso.
Costure em seu próprio
e sinta.
Sinta o peso.
Retire o gozo
e vá.
Leve-o.
Tranque em prisões de leis,
de tradições.
Depois diga à todos,
do alto do seu castelo,
que a culpa era dos retalhos
costurados
que não faziam parte
dos seus.
Lê.
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